observai o observador observado*: Darjeeling

terça-feira, outubro 17, 2006

Darjeeling

my journey starts

HERE

and now.

compassos de dança jamais frustrados por um corpo que não fraqueja.
esta é a robustez ancestral da árvore que me deu vida, da vontade óssea e férrea que floresce em mim, dos dentes cerrados que mordem todos os sabores que atravessaram a minha vida, ainda tão curta.

my journey starts each and every single time my lips are hit by a new flavour.

nas folhas de um chá bem quente, li hoje o anúncio de um amanhã silvestre.

1 Comments:

At 2:28 da tarde, rocha said...: Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver do Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer,
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura...

Alberto Caeiro

Em cada manhã do universo de cada aldeia, da tua aldeia, surgirão urbes, artefactos que solidamente construirás. Força! Bruxelles est à toi! Vit le futur.

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«Está escuro, diz Elvira, acenda o texto, respondo-lhe». [Maria Gabriela Llansol]

Jorge Tiago Martins

jorgetiagomartins@gmail.com

PhD Candidate, University of Sheffield, Researcher. Citizen of the world.

Interests: Information Studies, Elearning Policies, Digital & Information Literacies, Learning Environments.

MMVIII

"O lavrador de café", by Cândido Portinari (1939). When a new year begins with the sense of a new journey and happy discovery, all one has to do is grab that feeling and carry it joyfully along the days. I will always want to remember that once in Brazil, I almost saw this painting in loco, if it wasn't for the fact that it was stolen a few days before I arrived. Fortunately it was recovered. But my personal discovery was that I have learnt to read and admire this painting during its temporary absence. Actually, in those days, what became overwhelmingly present in my mind was the strong presence and visual heavyness (so conceptually centred in the man as workforce), which to me are this painting's most relevant and deep utterance.

MMVII

"Flat Time I-IO", by John Lathan (2004). What immedietely drew my attention in this artpiece was how it explores the non linearity of time, its textual, page-like texture, folding and unfolding. That's why I myself remember when IÂ´ve lost and expanded my time. Time flows, it bounces back and forth. To me.

MMIII - MMVI

Como é estimulante a descontinuidade que podemos observar no estatuto das imagens. Com esta negação Magritte ironiza a alteração da percepção. É a nossa ontologia de observador que muda.