domingo, agosto 10, 2003

O gosto dos outros

Só hoje vi o filme.

Há uma face da encarnação simultânea de um mesmo dado. Obscuro e profundo, é apaixonante decifrá-lo.

As duas atitudes pareciam não ter nada em comum. Ambas negavam a concepção adquirida que o outro tinha das formas belas.

Mas a obra e o gosto descobrem-se na poeticidade das formas e do informe, na plasticidade frenética.

E ele descobriu como construir e ler obras abertas e em movimento.