segunda-feira, julho 21, 2003

Comentário

É sobre o limite que assenta o mundo. É o limite que separa o céu e a terra. Os olhos têm a sua clausura. A boca tem um limite. Tudo tem um limite. [da sabedoria chinesa, citado em A Sedução do Real, José Augusto Mourão]

Assumamos a hipótese de comentário.
Que discurso? Que texto? Que significação?

Manifesto resíduo que se descobre. Que intenção?

Percamos a inocência do comentário.
Percamos o esforço de restituição de qualquer mistério original.

Eu quero o pensamento de um qualquer intérprete. [como acesso a este real que nos significa]. Respondam-me.