domingo, outubro 16, 2005

Roman fleuve

Houve um tempo em que eu conhecia a minha escrita. Em que as palavras escorriam como sumo e se tornavam torrente. Mas, hoje, sem saber como nem porquê, percebo que ganhei novo vício. Deitei para trás das costas o roman fleuve e abracei a lava quente, sólida e imediata da palavra-pedra. Basáltica e dura. Só näo sei quem me ensinou a economia da palavra.